Em muitos relatos de milagres, observamos, que Jesus, vê a fé naquele que será operado o milagre. Neste caso, alguns amigos se reuniram, e vendo a necessidade deste homem, decidiram ajudá-lo. Mas, a ajuda que lhe ofereceram, não foi somente a de carregá-lo até Jesus, estes amigos, também creram por ele.

O texto diz que “vendo a fé que eles tinham”, Jesus notou que aqueles homens eram de uma “rara estirpe”, eram homens que não se deixavam levar por obstáculos, dificuldades ou limitações.

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Primeiro, levar o paralítico até Jesus, numa maca, pelas estradas da cidade, ruas sujas, com pedras, o peso do homem sobre os ombros cansados. Em seguida, enfrentar a multidão que O rodeava, muitas pessoas, também em busca de um milagre. Agora, levar a maca, com o paralítico em cima, pelo telhado. Provavelmente, a ideia veio de um deles, mas como realizá-la? Não permitiram que os problemas os impedissem de chegar até o milagre.

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Podemos pensar: se Jesus sabendo de todas as coisas, não poderia ter ido ao encontro destes homens, e operado o milagre no paralítico? Sabendo de tudo o que nos acontece, e de nossas necessidades, não poderia operar em nós o milagre de que necessitamos tanto? Sim, poderia! Mas, jamais, conheceríamos, então, a história destes homens destemidos, que aprenderam a desenvolver sua fé, a despeito das dificuldades que enfrentaram. E, quanto a nós, seríamos poupados de todo crescimento e amadurecimento que nos foi reservado pelo Senhor.

Entenda, o milagre é resultado do processo.