Gideão foi um general levantando por Deus para liderar o exército de Israel na guerra contra o domínio opressor dos midianitas, mas havia alguns “poréns” nesta história.
O exercito midianita, naqueles dias, era o mais numeroso, o mais bem armado, com o melhor preparo e ainda por cima, era o mais sanguinário e cruel.
Já Gideão nem general era, sua experiência de uma vida inteira estava na agricultura, e Israel não tinha bem um exercito, estava mais para uma cooperativa rural, composta de camponeses, agricultores, pastores de ovelhas e boiadeiros, além de serem em número muito menor do que o grande exército de Midiã, e no processo de alistamento Jeová ainda foi reduzindo o contingente até chegar no número de 300 soldados.
Muitas vezes é esta a nossa situação diante dos desafios que se nos impõem, somos minoria, limitados e sem recursos, não existe estratégia que dê conta de nossa tarefa a não ser o milagre.
As armas usadas no combate pelo pequeno exército de Gideão foram trombetas, jarros de barro e tochas de fogo. Armas proféticas para uma batalha espiritual.
Batalhas humanas se vencem humanamente, com armas físicas, mas não era este o caso de Gideão e nem o nosso quando precisamos de um milagre.
Tocar trombeta significa proclamar e profetizar o milagre, quebrar o jarro significa romper com nossas forças e recursos físicos e liberar a tocha do Espirito que existe em nós, dando lugar ao milagre.